quinta-feira, 2 de junho de 2011

O sol me apunhalou pelas costas essa manhã e o meu sorriso doía só em ser dado. Esse dia não nasceu para ser claro, para ser alegria e para me fazer companhia. Eu apenas queria um cobertor, um quarto escuro, umas lágrimas tímidas e insistentes e o coração fora do peito. Perdoa-me por isso! Me dói tanto quanto te dói essa minha ausência forçada e o nosso sentir, apenas. Te abraço com o vento, te sussurro palavras quietas e, na pior das minhas horas, fico com a chuva que, nesse tempo, é meu melhor presente.

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