Como explicar que eu abriria mão de todos os meus sonhos mais doces, construídos ao longo de tantos anos, para que pudessemos juntos fazer planos? Como me olhar no espelho e não me sentir uma boba, se todas as vezes que pretendo brigar, te mandar embora e sumir da sua vida, eu sempre rio da primeira piada e acabo tornando a declarar sentimentos que você tanto conhece. Como não perder o foco entre uma atividade ou outra se as músicas sempre acabam me lembrando você... se os lugares são tão convidativos à nossa presença... se o beijo ainda está na espera e os braços continuam vazios...
Dessa vez não é nostalgia do que passou. Dessa vez não foi saudades. O que me ataca e me corrói é a angústia de quem espera.
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